Ácidos que lutam a seu favor

Os ácidos estão em cena na dermatologia há pelo menos duas décadas. Eles são, por exemplo, ponto de partida de um bom peeling, com o objetivo de melhorar a aparência e a saúde da pele. E levam a vantagem em relação a procedimentos cirúrgicos de uma maneira geral por não tirarem você de circulação, ainda que exijam cuidados, como o de não ficar exposto ao sol. Dependendo, claro, do tipo escolhido – e é por isso que o inverno é o período ideal para usufruir dos benefícios de todos eles. Entre os ácidos mais comuns que ainda hoje fazem sucesso, estão o glicólico, o kójico, o mandélico, o salicílico, o retinóico e o hialurônico. O glicólico, um dos mais antigos deles, esfolia e clareia, além de estimular a produção de colágeno, substância que dá sustentação à pele. O kójico é excelente para eliminar melasmas (machas). O mandélico, além de combater manchas e rejuvenescer a pele, pode ser utilizado contra acne. O salicílico também é bastante indicado no tratamento da acne por combater a oleosidade da pele. Ao contrário dos demais, que podem ser utilizados também durante o dia, esse só é recomendado para o período noturno, pois oferece mais risco de reação com o sol. Assim como o retinóico, indicado no tratamento de rugas e estrias (por aumentar a produção de colágeno), além de acne. E, finalmente, o hialurônico, bastante utilizado em preenchimentos, é responsável pela hidratação e viço da pele. Mas não se engane: só faço uso de qualquer um desses ácidos em peelings ou embutidos em algum cosmético, após consultar o seu dermatologista. Ainda que sejam excelentes aliados da beleza, ácidos podem fazer estragos se utilizados aleatoriamente.

Dr Thiago Volpi
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