Já ouviu falar sobre a Dieta Flexitariana? Ela é a nova dieta da moda! 

A dieta flexitariana se formou a partir da busca que as pessoas têm mostrado em relação à preocupação com o aquecimento global e condições ambientais modificadas por conta da alimentação onívora do ser humano, que inclui alimentos de origem animal e vegetal. O flexitarismo é comprovado, segundo uma recente revisão bibliográfica (2018), como uma estratégia alimentar que responde às preocupações sobre as consequências do consumo de carne ao meio ambiente, uma vez que sua produção em excesso afeta as emissões de gases de efeito estufa e, consequentemente, propicia maior desenvolvimento de doenças crônicas em toda a população mundial em longo prazo.

Se aquilo que procura é uma dieta flexível, sem fundamentalismos, completa, sem custos adicionais, sem alimentos alternativos difíceis de encontrar, a dieta flexitariana pode, de fato, ser indicada para si.

A dieta flexitariana, em resumo, trata-se da busca pelos benefícios do vegetarianismo, mas sem abrir mão de uma proteína animal às vezes e sem os riscos que essa ausência pode causar (como falta de proteínas e queda na vitamina B12, por exemplo).

Sua alimentação será baseada em frutas e legumes! Mas terá flexibilidade para comer proteínas animais esporadicamente (a sugestão é chegar a 1 vez por semana).

No total, cinco grupos de alimentos devem fazer parte da sua alimentação, são eles:

Frutas e vegetais
Grãos inteiros
Leite
Açúcares e especiarias
Substitutos de carne

Quais são as carnes mais saudáveis para incluir?

Carnes magras de boa qualidade, como frango ou peru, são melhores para a dieta. Carnes processaras – como bacon, salsichas, salames, presuntos e patês – devem ser consumidas esporadicamente, pois são ricas em gordura saturadas e sal, e fornecem poucas vitaminas e minerais.

De acordo com a pesquisa da Organização Mundial de Saúde, comer 50g de carne processada todos os dias pode aumentar o risco de câncer colorretal, aquele que acomete um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.

É importante clarificar que, sempre que fazemos uma transição alimentar, devemos fazê-lo acompanhadas por um profissional, sabendo escolher os alimentos certos.

Por Equipe Espaço Volpi – revisão final por Gabriela Amaral (nutricionista do Espaço Volpi)

Dr Thiago Volpi
Fique por dentro das

Novidades Volpi