O sal nosso de cada dia

Não é de hoje que o sal de cozinha tradicional está no topo da lista de inimigos do coração. O vilão da história é o sódio, matéria-prima desse popular tempero, bastante utilizado na culinária brasileira. O.k., o sódio tem funções importantes no organismo como facilitar a contração muscular. Mas, em excesso, provoca a liberação de alguns hormônios que causam retenção líquida, aumentando a pressão sanguínea que sobrecarrega o coração. Um perigo principalmente para quem possui hipertensão arterial. O Ministério da Saúde recomenda até 5g diárias de sal (uma colher de chá), que equivalem a 2.000 mg de sódio. Se você tem o mínimo de habilidade com as panelas, sabe que esse limite não é respeitado no preparo dos pratos que leva à mesa, sem contar outros tipos de tempero e alimentos que carregam um caminhão de sódio para o corpo. Mas, como substituir o sal sem incomodar o paladar acostumado a ele? Uma das alternativas mais práticas é usar um tipo de sal conhecido como Himalaia, já encontrado com facilidade no país. Conhecido como sal rosa do Himalaia, por ser extraído das minas salinas localizadas na região de mesmo nome, no continente asiático, próximo ao Tibete, ele é de origem marinha – ainda que esteja em área montanhosa. É que um pedaço do oceano ficou preso na rocha, nos primórdios da formação do planeta. A grande vantagem desse tipo de sal, considerado o mais puro que se tem notícia, é salgar a comida com eficiência, sem levar para o prato a quantidade de sódio do convencional. O Himalaia é composto de 85% de cloreto de sódio. O tradicional tem quase 100% desse mineral.

Dr Thiago Volpi
Fique por dentro das

Novidades Volpi