A perda gradual da memória, entre outros problemas que afetam o sistema nervoso central, é considerada um processo irreversível da condição humana, à medida que a idade avança. Mas é possível evitar que a velhice traga danos graves à memória. Em outras palavras, não é missão complicada retardar o envelhecimento do cérebro, de modo a cultivar as lembranças, entre outras funções cognitivas. Mas é preciso adotar algumas atitudes ainda na juventude. Ou seja, a prevenção da manutenção das perfeitas condições cerebrais começa cedo. Uma dessas precauções é manter-se ativo durante toda a vida. Há estudos que mostram que o exercício não é importante apenas para garantir o mínimo de massa muscular, importante na manutenção da saúde do sistema locomotor, por exemplo. Fique sabendo que a atividade física também mantém a longevidade cerebral. Há evidências de que os exercícios reduzem o encolhimento do cérebro, associado ao envelhecimento – a partir dos 50 anos, a tendência é o sistema nervoso central perder, anualmente, entre 1% e 2% de seu volume. O simples fato de se movimentar, optando por atividades mais leves, como caminhar, já contribui. Colocar constantemente frutas e legumes no prato também ajuda a manter a saúde do cérebro, pois esses alimentos contém antioxidantes que combatem o estresse e inflamações cerebrais que estão entre os fatores que provocam a demência, por exemplo. Mais: vale, ainda, participar de atividades culturais e adotar o hábito da leitura. Há estudos que associam novas ideias ao fortalecimento de atividades cerebrais relacionadas à atenção, memória e raciocínio.
Mentor de Produtividade e Alta Performance do G4 Educação.
Professor e fundador do grupo GM4 e @OMedicoEmpresario - cursos e imersões na área médica e de gestão para médicos.
Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade.
Faixa preta de jiu-jitsu desde 2004.
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