Cinco coisas que você precisa saber sobre o câncer de ovário

Cinco coisas que você precisa saber sobre o câncer de ovário

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de ovário atinge, anualmente, mais de 250 mil mulheres em todo mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número de casos no Brasil chega a 5 mil por ano. Por ter diagnóstico difícil de ser rastreado, o ideal é ficar atenta as principais características da doença, por isso, fique atenta a esses sintomas.

  1. Os sintomas podem ser confundidos com problemas gastrointestinais.

Entre incômodos estão: aumento do volume abdominal, inchaço, náuseas e sensação de indigestão, além de necessidade frequente de urinar. Caso um ou mais sintomas desse tipo persistam, por mais de uma semana, é recomendado que a mulher consulte um médico.

  1. Não há um teste específico para rastrear a doença precocemente.

Para diagnosticar os cânceres de útero e de mama, por exemplo, o papanicolau e a mamografia são exames eficazes. No entanto, o mesmo não acontece com o câncer de ovário. Por isso, além de consultar o ginecologista frequentemente, vale ficar atenta aos sinais do próprio corpo.

  1. A idade e o histórico familiar são fatores de risco para desenvolver a doença.

Esse tipo de câncer ginecológico é mais incidente em mulheres com idades acima dos 40 anos. Mas, pode se manifestar tanto no início da idade fértil, quanto em mulheres na pós- menopausa. Além disso, caso haja relatos de outros casos de câncer de ovário ou mama na família, a atenção deve ser redobrada.

  1. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 75% dos casos são diagnosticados em fase avançada.

Como os sintomas não são específicos e não existem testes de prevenção e de rastreamento eficazes, o diagnóstico geralmente é feito em estágios avançados da doença, o que coloca o problema entre os tipos de câncer mais letais.

  1. O diagnóstico precoce é a melhor forma de combater o câncer de ovário.

A causa desse tipo de câncer ainda não está totalmente esclarecida. Por isso, as ações mais eficientes para combate e melhores condições de tratamento envolvem o conhecimento do próprio corpo e a realização de exames de rotina, principalmente, em mulheres com mais de 50 anos.

 

Dr Thiago Volpi
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